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15 NOVEMBRO 2025
PUBLICAÇÃO
iPhone Pocket
A Apple surpreendeu toda a gente este mês com o que eles chamam a iPhone Pocket, produto de edição limitada feito em colaboração com a Issey Myake, designers responsáveis
pela iconíca camisola turtleneck (gola-alta) preta do Steve Jobs. Isto veio como completa surpresa e claramente uma referência às icónicas iPod Socks de 2004.
Provavelmente a parte que está a ter mais atenção deste produto é o preço. $149.95 pela versão curta e $229.95 pela versão comprida. Isto realmente é um abuso comparado
com os $29.99 das iPod Socks que literalmente trazia seis meias na embalagem. No entanto, não nos podemos esquecer que, fora da bolha de tech da Apple, a mesma também tem um audiência
de High Fashion / High End que consome e coleciona produtos como estes. Alias, o iPhone Pocket já está esgotado online, com apenas algumas Apple Stores a possuirem algumas unidades presencialmente.
Isto é a prova que a Apple ainda é vista para além de uma empresa de tecnológia, é vista como empresa de luxo e austentação.
Coleção total com todas as cores.
Segundo a Apple, o produto é feito a partir de construção em malha 3D, inspirada num «pedaço de tecido» construído no Japão. E está disponível em oito cores:
limão, tangerina, roxo, rosa, pavão, safira, canela e preto. E estará apenas disponível em algumas regiões como França, Grande China, Itália, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.
Modelos curtos com iPhone Air e 16 inseridos dentro do pocket.
Pessoalmente sou grande fã deste produto e acho que a Apple devia colaborar mais com a Issey Myake em mais acessórios como, por exemplo, braceletes para o Apple Watch. Acho que
a Apple esteve muito desligada deste mercado durante demasiado tempo, e apesar disto falar diretamente para o debatível absurdo consumismo, tenho a opinião que não deixam de ser acessórios
divertidos e que devem ser celebrados. Nunca compraria algo assim, não so porque não estou no mercado que este assessório está direcionado, como literalmente não teria uso para o mesmo no dia-a-dia.
No entanto, conheço pessoas no meu círculo de amigos que estão desejosas que apareçam réplicas em sites chineses porque gostaram muito do produto mas não vão gastar este dinheiro pelo mesmo.
Modelo curto a ser usado como uma mala.
Acho curioso como o marketing está a ser feito. Sugere que este produto serve como uma espécie de mala, mas também como um assessório para atar a outro objeto. Pessoalmente sou mais fã
do último, mas, mais uma vez, tenho dificuldade em imaginar como usaria tal coisa sendo que uso mochila às costas e uso, desde sempre, o meu iPhone no bolso das calças.
iPhone Pocket atado a uma mala.
Veredicto: Sou grande fã e espero ver umas réplicas em público durante este inverno em Lisboa, por muito difícil que ache que seja. O mercado para este tipo de produto também comprovou estár vivo e bem,
portanto espero que a Apple o alimente num futuro próximo. Apesar dos últimos três anos terem sido um pouco estagnantes para a Apple, parece que ela está a voltar ao caminho certo e a ser mais ativa
e a introduzir e arriscar novos produtos e ideias, o que, ao final do dia, é o que a empresa sempre fez.
11 NOVEMBRO 2025
PUBLICAÇÃO
A solução para o vosso monitor em macOS ficar nítido
O macOS, ao contrário do windows, não suporta sub-pixel anti-aliasing, e, portanto, não consegue fazer scaling de rácios não inteiros em monitores corretamente.
Se comprarem um ecrã que não seja da Apple, qualquer um, muito provavelmente vão ter problemas de nitidez no sistema operativo sem razão aparente. E, se tiverem acesso
ao windows nesse mesmo monitor, vão ver que o windows não tem esse problema e o ecrã fica nitido. Existem muitas pessoas online que dizem que não existe nada a fazer, e que apenas devemos aceitar o facto de que o macOS funciona assim. No entanto, isto não podia estár mais
longe da verdade.
Exitem 3 funções que, em conjunto, conseguem fazer um ecrã não da Apple ficar tão nítido como um ecrã da Apple, mesmo chegando a níveis quase Retina. Essas 3 opções são:
Usar HiDPI, desligar Font Smoothing e usar o light mode.
Vamos começar com HiDPI. Existe um grande desentendimento online sobre o que isto quer dizer. Muitos interpretam esta designação como sinonimo de ecrã Retina, e por um lado
isto não é totalmente errado, a base dos ecrãs Retina é realmente este conceito de HiDPI. No entanto, o contexto em que vamos usar o termo é apenas em termos de software e não
da densidade física do painel do monitor. HiDPI essencialmente faz supersampling ao sistema operativo, enganando o mesmo a pensar que possuem um ecrã Retina. Vou dar um exemplo,
vamos imaginar que têm um ecrã de 27 polegadas com 1440p de resolução. O macOS ao detetar este ecrã irá fazer scaling de 1:1, ou seja, o sitema operativo irá ser rendido a 1440p, e
com real state de 1440p. No entanto, se ativarem HiDPI, o macOS irá ser rendido a 2880p, ou seja 5K (2x1440p), mas com real state de 1440p. É exatamente isto que, por exemplo, o Studio Display faz.
É verdade que o painel em si é 5K, mas se forem às definições vêm que o sistema está com escala de 1440p, fazendo um rácio de 2:1. Porquê fazer isto? Quais são os beneficios? Essencialmente
o sistema inteiro fica 4x mais nitido do que o normal desta forma. E mesmo que não tenham um ecrã Retina, a diferença ainda está lá. Em baixo tenho uma pequena simulação para perceberem
o que quero dizer.
macOS a ser rendido com HiDPI desligado a 1440p.
macOS a ser rendido com HiDPI ligado a 1440p.
Vocês podem estar a pensar: Okay... mas isto são prints, esta diferença não é tão grande assim na realidade. Sim, é verdade, esta imagem depois vai cair na grelha de pixels do vosso monitor, e portanto a diferença não é tão drástica.
Mas eu pensei nisso, e decidi testar também criar uma grelha e pixelizar ambas as imagens por 10px.
macOS a ser rendido com HiDPI desligado a 1440p. Pixelizado por 10px.
macOS a ser rendido com HiDPI ligado a 1440p. Pixelizado por 10px.
Esta representação é bastante mais real do que a anterior. E, como vêm, a diferença ainda é gigante. E acreditem, porque é exatamente isto que eu vejo no meu monitor. Aplicações como o
BetterDisplay e o SwitchResX conseguem ativar HiDPI em qualquer monitor, e é exatamente isto que fazem. Portanto, se tiverem um monitor que não seja da Apple,
experimentem ativar HiDPI, e verão que a nitidez do sistema operativo melhora imenso.
A segunda opção é desligar Font Smoothing. O Font Smoothing é uma técnica que o macOS usa para suavizar as fontes no ecrã.
No entanto, esta técnica pode causar um efeito de desfoque nas fontes, especialmente em monitores que não são da Apple. Portanto, desligar esta opção pode ajudar a melhorar
a nitidez das fontes no sistema operativo. Para desligar esta opção, podem usar o seguinte comando na terminal:
Toggle entre Font smoothing ligado ou desligado:
defaults write -g CGFontRenderingFontSmoothingDisabled -bool NO / YES
Mudar entre intensidade de font smoothing. Valores entre 0 a 3. NOTA: 0 faz o mínimo font smoothing possível, não é igual a desligar totalmente.
defaults -currentHost write -g AppleFontSmoothing -int 0
NOTA IMPORTANTE! Têm de reiniciar, ou dar logout do computador para isto tomar efeito, caso contrário não funciona. Na realidade passei quase 1 ano a achar que não existia
opção para desligar font smoothing porque dezenas de foruns na internet dizem que os comandos já não funcionam, MAS É MENTIRA, eles funcionam!
Esta função sozinha já faz uma diferença colossal na nitidez do texto. A intensidade default é o nível 2, e é o balanço perfeito para ecrãs Retina. No entanto,
eu aconselho fortemente a desligarem o font smoothing por completo ou então baixarem para o nível 0 em ecrãs não Retina.
E por último, usarem light mode em vez de dark mode. Isto pode soar um pouco bizarro, e em geral é algo muito pouco falado. Alias, grande parte dos foruns que existem de pessoas a reclamarem disto
estão cheios de pessoas nos comentários a dizer que as pessoas estão a halucinar e que na realidade não existe diferença, mas é mentira, existe sim, e eu tenho fotografias macro que mostram isto.
Por alguma razão, o macOS rende o texto um pouco mais bold em dark mode do que em light mode. Cálculo que isto seja feito para melhorar a leitura em ecrãs Retina, mas lá está, em ecrãs não Retina, isto faz
o texto ficar ligeiramrnte mais desfocado. Se quiserem o texto mais nítido possível, utilizem light mode.
Font Smoothing desligado, HiDPI ligado, em white mode.
Font Smoothing desligado, HiDPI ligado, em dark mode.
Se fizerem estas 3 coisas, o vosso monitor vai passar de estar uma porcaria toda desfocada, para qualidade quase Retina.
Eu na realidade estou à espera de receber um monitor 4K de 27 polegadas, que é algo muito criticado pela comunidade da Apple
por ser terrível em macOS, mas a realidade é que se pesquisarem e investigarem, vêm que isto não é um grande problema e que é
facilmente resolvido com estas 3 opções, e este monitor sim vai ser quase indistinguível de um ecrã Retina uma vez que tem uma densidade de
163 PPI, essencialmente o valor de densidade mais alto e perto dos 218 PPI dos ecrã Retina. Sendo um autêntico far cry do standard da industria
de apenas ~100 PPI.
3 NOVEMBRO 2025
PUBLICAÇÃO
iPhone Air é Uma Brisa de Ar Fresco
Este ano a Apple surpreendeu-me com o iPhone Air. Não me sentia tão entusiasmado com um novo iPhone desde, e não estou a exagerar, o iPhone 11 Pro. Para mim, desde do início, a coisa que a Apple era muito boa a fazer era produtos que te tiravam as palavras da boca. Nos últimos anos senti que isto foi um pouco perdido. Temos tido iteração após iteração nos últimos 5 anos. Mas este ano isso muda. Esta é a primeira lineup desde 2020 que é genuinamente diferente e entusiasmaste, não uma simples iteração.
Se comprasse o iPhone Air, seria sem dúvida o preto. Olhem só o quão lindo este telemóvel é!
O iPhone Air é uma autêntica obra de arte, e é um telemóvel que grita Steve Jobs na minha opinião. A elegância e a estética deste telemóvel faz-me lembrar imenso iPhones antigos, e, na minha opinião, aquilo que o iPhone devia ser. Com o passar dos anos, o mercado de telemóveis mudou, e a Apple, como qualquer outra empresa, tem de ser adaptar, de certa forma, ao mercado. Os iPhones que são mais vendidos são os modelos Pro, desde que a Apple começou a fazer Pros em 2019. A ideologia deste modelo até ao ano passado era muito clara, o Pro é o iPhone mais caro, com os materiais premium, melhores componentes e as melhores câmaras. Mas este ano, está na altura de recalibrar, e é isso que as pessoas não estão a entender. A Apple tirou o premium do modelo Pro. O iPhone 17 Pro é o primeiro iPhone a ser verdadeiramente, ideologicamente, Pro. A Apple não quis comprometer o Pro deste ano para continuar a manter a sua estética high-end. Eles disseram NÃO, vamos criar um iPhone verdadeiramente profissional pela primeira vez! O iPhone Air é o resultado da Apple ignorar toda a parte profissional e utilitária que muitos utilizadores esperam hoje em dia, e focarem-se apenas na parte visual e elegância, algo que sou grande fã.
iPhone Air em azul.
Se estivesse com necessidade de um novo telemóvel, acredito que a probabilidade de comprar este telemóvel era altíssima. Sim, ia sentir falta das minhas três câmaras, é verdade, mas este design é algo que simplesmente fala diretamente comigo. Já tinha muitas saudades da Apple arriscar e fazer algo novo, algo diferente e bold! Este telemóvel é isso. Fez-me perceber que aquela paixão e amor pelos produtos que tinha ha 7 anos não era coisa de ser criança, era porque a Apple era mesmo mais bold nessa altura. Rezo que continuemos nesta direção nos próximos anos, e que deixemos de ter esta filosofia de iterar é suficiente. Não é. Apple, tens de te mexer! Tens de celebrar a espécie Humana, tal como o Steve Jobs dizia. Isso está no ADN da Apple e é isso que ela é.
As quatros cores do iPhone Air.
Este telemóvel dá-me vontade de sair à rua e ir a sitios novos, aprender coisas novas, e simplesmente celebrar a vida.
Por muito corny que possa soar, para mim, a Apple sempre foi sinonima deste tipo de sentimento e motivação. Ela sempre me inspirou
para fazer mais e melhor. Esta celebração está subsconscientemente presente neste telemóvel, e talvez eu já esteja a ir demasiado deep,
mas eu genuinamente acho isto. A lineup este ano é mesmo a melhor que a Apple já fez. Apple, por favor não descontinues o Air,
mantem-o na lineup por muitos mais anos! É normal terem havido poucas vendas porque as pessoas tão há anos habituadas a comrpar o Pro,
tu própria és a culpada disto! Por isso, por favor, tem paciência!! Dá tempo a este produto, dá tempo para as pessoas perceberem que o Air
do MacBook Air é o Air do iPhone Air. Isso tem de ser sedimentado pelo utilizador do dia-a-dia, coisa que ainda não clicou na cabeça dos mesmos.
Olhem só a elegância deste objeto.
21 OUTUBRO 2025
PUBLICAÇÃO
Prestar Atenção à Saúde
Nunca pensei chegar onde estou hoje. Exercício físico para mim nunca foi algo que tivesse interesse ou motivação. Na escola, sempre vi como algo chato e que me apenas fazia perder tempo, sem ensinar absolutamente nada. A meu ver, não havia qualquer razão para ter de perder tempo a correr sem alguma razão aparente, ou chutar uma bola com os pés. Isto é, obviamente, uma visão bastante infantil. Hoje em dia, com 22 anos, a minha opinião sobre estas coisas está a começar a mudar. E está a ser mais repentino e intenso do que alguma vez imaginava. Mas deixem-me dar um passo atrás primeiro.
Em 2020, no início do COVID, eu, tal como todos nós, fui obrigado a ficar em casa durante vários dias, alias, não, meses. O meu metabolismo tinha acabado de sair do seu pico, e começado a sua lenta descida devido à idade adulta. A minha dieta passou a ser vegetariana praticamente sem excessão também por volta desta altura. Resultado? Passados três meses, eu que sempre fui bastante magro, comecei a ganhar uma pequena barriga. Na altura não pensei muito do assunto. Mas passados anos sem fazer nada relativamente a ambos assuntos, exercício e dieta, tive de fazer alguma coisa. Deixem-me apenas esclarecer, eu não estou gordo, nem perto. Apenas tenho um acumulo de gordura na barriga maior do que desejava, e que me dá aquele aspeto de skinny fat bastante conhecido.
Durante os últimos três anos, mas especialmente no último ano, tenho tido um nevoeiro mental e fadiga corporal um pouco desgastante e preocupante. Café não aquecia nem mexia, e a única coisa que parecia melhorar a situação era ampolas energéticas. Eu sinceramente pensei que estes sintomas fossem normais por estar a crescer, ao final do dia eu já não sou uma criança, e o meu metabolismo já não é o que era ha cinco anos atrás. Mas por outro lado, não me fazia sentido estar tão… em baixo. Por muito incrível que pareça, eu não fiz absolutamente nada. Também não é como se soubesse como resolver o problema, mas também nada fiz para o tentar encontrar.
Por volta de dois meses atrás, comecei a tentar tonturas com extrema frequência. Bastava agachar-me, ou levantar-me da cama, para ter uma gigante tontura, que, por vezes, obrigava-me a baixar a cabeça para não desmaiar. Foi aí que eu disse a mim mesmo: Não, isto não é normal. E eu não posso deixar isto continuar.; O meu primeiro instinto foi logo — Ferro! — tenho de ter falta de ferro! E portanto decidi começar a comer carne como dieta normal pela primeira vez em mais de cinco anos. Três dias depois a minha cabeça explodiu. Não só as tonturas tinham praticamente desaparecido por completo, como a minha cabeça e corpo estavam extremamente energéticos. Para contexto, eu não me sentia tão vivo, mais uma vez, há mais de cinco anos. Foi aqui que me apercebi que esta dieta vegetariana tinha de acabar e era já.
Desde aí até agora, tenho comido carne e peixe quase exclusivamente, e os efeitos são óbvios. Sinto-me forte, focado, motivado e mais energético. Realmente é incrível o que ter os nutrientes suficientes pode fazer. E deixem-me só dizer, isto não é suposto suar do género: Olhem só como carne é tão melhor do que ser vegetariano! Deixem de comer essas porcarias que chamam comida e venham mas é comer comida a sério!; Não é nada disto. Alias, eu ainda hoje prefiro a textura, e, às vezes, sabor de comida vegetariana versus carne ou peixe. E irei continuar a comer tofu e seitan no futuro sem dúvida. Mas o que apenas quero dizer, é que diversificar a vossa deita, e garantir que estão a fornecer ao vosso corpo todos os ingredientes necessários é mesmo essencial já no início dos 20s (e até antes, obviamente).
E, com esta nova energia toda, pela primeira vez, eu decidi seriamente fazer algo sobre a minha barriga. Ando a fazer pelo menos uma hora de exercício fisico diariamente. Seja corrida, yoga, força, core, ou todos. A grande motivação para continuar com isto tem sido os Anéis de Atividade do Apple Watch (óbvio que tinha de meter a Apple ao barulho em alguma porção disto).
Anéis de Atividade do Apple Watch.
Ver o meu progresso no anéis e poder comparar e competir com amigos tem sido mesmo essencial para continuar. Em um mês desta nova rotina, os resultados já são óbvios. Os biceps e triceps já estão claramente maiores. O meu índice de cardiofitness disparou a pique, e a minha claridade mental e bem-estar igualmente.
Valor de Cardio Fitness medido pelo Apple Watch em treinos de corrida.
E, apesar de ainda ser muito cedo, estou notavelmente menos inchados e perdi um pouco de peso. Tenho quase a certeza que não devo perder muito mais peso, uma vez que o peso de gordura está a ser substituído por massa muscular quase numa proporção de 1:1 neste momento. Mas, quem sabe no futuro isto possa mudar, e é provável que mude.
Medida da carga de treino feita pelo Apple Watch. Isto tem sido a funcionalidade que mais me tem motivado.
Ele compara a carga de treino média dos últimos 28 dia (linha branca) com a dos últimos 7 dias (linha rosa).
Estou bastante satisfeito com isto tudo, e nem acredito que estive tanto tempo numa terrível dieta e extremamente sedentário. Obviamente que isto é apenas o começo, e tempo dirá se irei conseguir manter o ritmo e ter disciplina, mas tudo indica que sim. Irei-vos atualizar no progresso que faço ao longo do tempo.
21 OUTUBRO 2025
NOSTALGIA
iPhone 7, O Meu Primeiro iPhone
Sim, o meu primeiro iPhone foi um iPhone 7, eu sei. Tenho 22 anos, quando comprei este telemóvel tinha
apenas 14 anos... meu deus, ter um flagship com 14 anos é insano. Mas enfim, este telemóvel, curiosamente
ainda é um dos iPhones mais falados até hoje. Sem dúvida mais que o 6s ou o 8. Na realidade o 7 introduziu
várias tecnológias que hoje tomamos por garantido. Alguns exemplos são o zoom ótico, resistência a água,
altifalantes stereo, entre outros.
Obviamente que para mim este telemóvel também tem uma componente nostálgica gigante. A primeira vez que
experênciei iOS foi neste iPhone com o iOS 10, um dos meus iOSs favoritos até hoje. As cores do telemóvel
também foram incríveis, até hoje acho o Jet Black a melhor cor que a Apple já fez. Eu tinha o preto mate
uma vez que o Jet Black só estava nas configurações de armazenamento superiores e também riscava-se facilmente.
Todas as cores do iPhone 7.
Este telemóvel para mim está no top 3 melhores designs que a Apple já fez. O unibody de alumínio, a maneira como
a câmara levanta do chassy, a maneira como as antenas curvam levemente e percurrem as arestas do design... tudo, sinceramente.
Até hoje acho dos mais premium looking iPhones de sempre, especialmente as cores pretas.
iPhone 7 em preto mate.
iPhone 7 em jet black.
Desde do iPhone 6s que eu já queria um iPhone. Eu caí no mundo da Apple em finais de 2015, tive que
esperar mais um ano e meio para conseguir ter o meu primeiro iPhone. Na realidade, a minha irmã emprestada
comprou o 7 um mês após ele ter saído. Eu fiquei tão invejoso. Cá em casa eu olhava para ele cada vez que
tinha oportunidade. Eu queria mesmo MUITO um iPhone. E em fevereiro de 2017, o dia finalmente chegou.
Foto que tirei logo a seguir de ter comprado o iPhone.
Meu deus, que sensação... Nunca me vou esquecer, espero eu, da sensação que foi sair da Worten
com este telemóvel na minha mão... Eu estava tão ansioso para o fututo, para o que é que este
dispositivo ia-me permitir fazer. E, honestamente, eu não estava errado. Em parte, as skills que
tenho hoje em dia devo a iPhones e Macs. Fora sempre estes produtos que puxaram por mim e criaram
o ambiente perfeito para criatividade e exploração. A realidade é que as ferramentes para este tipo
de coisas, são da Apple. Eles trazem imensa cultura e inspiração nos seus produtos. Não é por acaso
que quase todos os artistas renomerados mundialmente usam Macs. E, deve ser óbvio, mas advinhem em
que produto estou a escrever isto... num Mac.
iOS 10 era lindíssimo. Até hoje este é o meu wallpaper de iOS favorito. O design das notificações também
é único e so permaneceu durante esta versão, sendo alterada no iOS 11. Também é dos meus designs de
notificações favoritos. Não vou mentir, tenho muitas saudades desta era da Apple. O software era mesmo
impecável, coisa que já não pode ser dita hoje em dia.
Primeira print que tirei num iPhone. O nome desta imagem é "IMG_0001.PNG"
As câmaras também foram dos melhoramentos principais desta geração 7. Em baixo tenho um carrossel.
com algumas fotos que tirei quando comprei o telemóvel. A grande novidade foi um sensor substancialmente
maior que a geração passada e com um obturador mais pequeno (f1.8), permitindo fotografias à noite
muito melhores e com menor ruído.
Obviamente que hoje em dia estas fotos já não são incríveis, têm um bom bocado de ruído, as capacidades
de zoom eram 0, e falta bastante dynamic range, mas, para a altura, estas eram as melhores câmaras
que existiam no mercado.
Os iPhones hoje fazem imenso processamento após uma foto ser tirada, mas, nesta altura, o processamento
era muito mais simples. E daí as fotos terem um ar muito flat, com pouca saturação, e, às vezes, contraste.
Deixem-me também dizer que o meu iPhone 7 foi um autêntico submarino! Eu não conseguia dizer a quantidade de vezes
que o telemóvel foi para debaixo de água se tenta-se. Tirei imensas fotos e vídeos de baixo de água e nunca tive
qualquer problema (por pura sorte). Eu amava que o telemóvel fosse resistente a água. Usei-o à chuva muitas vezes.
Imagem que mostra a resistência a água do iPhone 7.
Outra coisa que era muito fixe deste iPhone era o novo Taptic Engine, ou seja, o motor de vibração.
Era 2x maior que o do iPhones 6s. E a razão principal para a sua existência era devido ao botão do iPhone 7
ser estático, e a sensação de clique ser feita eletronicamente por este motor.
Imagem do interior do iPhone 7 que mostra o novo Taptic Engine. Notem o tamanho que ocupa dentro do
telemóvel!
O processador do iPhone 7 chama-se A10, e este processador foi um grande salto comparado com o A9 que estava no 6s. A Apple introduziu
pela primeira vez um processador quad-core, com 2 núcleos de alta performence e 2 de alta eficiência. Isto foi a primeira vez
que a Apple implementou esta ideia de haverem núcleos de performance e eficência. No entanto, esta arquitetura tinha uma grande
falha, algo que em apenas um ano a Apple conseguiu resolver. Podem-se lembrar que a Apple deu o nome de Apple A10 Fusion e de
Apple A11 Bionic. Mas o que significam estes nomes Fusion e Bionic? Eles nunca explicaram. Basicamente, o Fusion queria dizer
que o processador ou utilizava os dois núcleos de performence, ou os de eficiência, mas era incapaz de utilizar os quatro em
simultâneo. Portanto o iPhone 7 nunca foi verdadeiramente quad-core no seu uso. O nome Bionic quer dizer que o processador consegue
utilizar ambos os núcleos, performance e eficiência, em simultâneo, o que foi um grande salto em termos de arquitetura, e fez o iPhone
8 e X serem os primeiros iPhones a serem verdadeiramente quad-core.
Processador A10 Fusion dentro do iPhone 7.
Para concluir, deixem-me falar um pouco do 3D Touch. Sinceramente tenho muitas saudades desta tecnologia. Foi no iPhone 7
que 3D Touch maturou e a Apple implementou a tecnologia bem. Eu usava em todo o lado, desde fazer peek em mensagens, a mexer
o cursor no teclado. Infelizmente, a Apple removeu esta tecnologia no iPhone 11 por ser cara e não haver suficientes utilizações
da tecnologia por parte dos desenvolvedores e conhecimento por parte dos utilizadores.
Anúncio da Apple narrado por Jony Ive que introduz 3D Touch.
Infelizmente, já não tenho o meu iPhone 7 comigo. Na altura não achei que fizesse qualquer sentido ficar com ele e então
vendi-o. Arrependo-me bastante honestamente. Mas não faz mal, um dia ei de comprar um iPhone 7 Jet Black para colecionar.
É algo que ja decidi que quero fazer.
20 OUTUBRO 2025
ATUALIZAÇÃO SOFTWARE
Apple Lança Versão 26.1 Beta 4
A Apple acabou de lançar a versão 26.1 Beta 4 a todos os seus sistemas operativos. Isto foi uma surpresa
uma vez que estávamos à espera que fosse já o Release Candidate (RC). Portanto, o lançamento público
dos OSs 26.1 devem atrasar uma semana conforme tinhamos pensado.
A grande novidade desta nova atualização é uma nova opção para alterar a intensidade do Liquid Glass. A Apple
agora oferece duas opções: Clear e Tinted. As diferenças entre os dois não são tão substanciais
como esperava. Alias, pelo que vi, por vezes, especialmente em modo noturno, a diferença é zero. Tenho de admitir
que não sou grande fã desta funcionalidade, não é nada "Apple" a meu ver. Críticas a um redesign são sempre inevitáveis,
pessoas do dia-a-dia não têm visão. E, por isso, cabe à Apple mostrar ao utilizador quem está certo, e fazer o mesmo
"engolir" a visão. Mas isto é tudo menos isso, alias, é contra isso. Isto é dizer ao utilizador: Ugh, não gostas? Okay!
Pronto! Toma lá uma opção para ficares preso no passado. WTF!? Vocês conseguem imaginar a Apple em 2013 a criar uma
opção para as pessoas desligarem o flat design e voltarem para esqueumorfismo no iOS 7? Não, certo? Exato! Porque
isso é algo que a Apple nunca faria! E agora, em retrospetiva, apesar das gigantes críticas feitas ao iOS 7 na altura, quem é que tinha razão?
Quem é que hoje defende o design do iOS 7 a qualquer outra coisa? TODA A GENTE.
Opção dada pela Apple para reduzir o Liquid Glass. Exemplo do macOS.
Opção Clear do Liquid Glass no iOS.
Opção Tinted do Liquid Glass no iOS.
Enfim, para além disto existem também algumas outras atualizações, algumas boas... outras más. A que me está a chatear
mais é a redução do HDR do Liquid Glass. Agora o efeito é bastante mais leve e menos notável, o que, pessoalmente, não sou
fã.
20 OUTUBRO 2025
PUBLICAÇÃO
Revisão do macOS 26 Tahoe
MacOS é claramente o meu sistema operativo da Apple favorito.
Apaixonei-me por ele há 10 anos e até hoje continua a ser por longe
o meu OS favorito. Quando comecei a ver os rumores que iríamos ter
um redesign neste WWDC25 fiquei muito curioso como é que a Apple iria
modernizar o OS, e ao final do dia, o que é que eles achavam ser o futuro
da plataforma. As minhas primeiras impressões foram extremanente positivas,
alias, eu estava um pouco estérico até, uma vez que isto era algo que esperava
que acontecesse já há mais ou menos dois anos. A realidade é que eu tenho muitas visões para a plataforma, e constantemente
questiono o design e como as coisas funcionam, não por alguma razão, apenas porque
é algo inerente a mim.
Liquid Glass, ao contrário do que outras pessoas podem dizer ou achar, é sim
um redesign. Poderá não ser tão substancial como o do OS X Mavericks para o Yosemite,
mas é o um redesign ao final do dia. Este novo material digital que a Apple chama
Liquid Glass é uma autêntica obra de arte. A maneira como eles conseguiram simular
refrações de luz, também chamado de lensing em Inglês é simplesmente inacreditável.
Ao contrário do que muitas pessoas dizem, o efeito é extremanente eficiente computacionalmente.
O que é surpreendente pelo processamento todo que tem de acontecer em tempo real, por
vezes em várias partes do UI em simultâneo.
Nome do material desenvolvido pela Apple que é a base para o novo redesign.
É impossível ignorar o contexto histórico deste redesign honestamente,
isto faz lembrar um pouco Aqua, redesign icónico feito na introdução do OS X no
ano 2000 pelo Steve Jobs.
Botão icónico do Aqua.
Reflexões, refrações e sombras, elementos core do redesign Aqua, são agora também
do redesign Liquid Glass. Isto dá um pequeno throwback e é sem dúvida
uma brisa de ar fresco depois do minimalismo do Jony Ive que tivemos desde 2013, que,
sendo sincero, nunca fui um grande fã. Lembro-me especialmente de preferir o OS X Mavericks
ao El Capitan na altura em que comecei a ficar fã da Apple (por volta de 2015).
À primeira vista, a nova secretária do Tahoe está igual. Não existe nada aqui fundamentalmente
diferente, se é isso que estavam à espera. Os conceitos do OS estão estabelidos há décadas e
portanto não faria sentido a Apple mudar algo tão importante e icónico como a secretária. No entanto,
olhando duas vezes, já se nota que a Menu Bar está diferente! A Apple decidiu tirar o seu fundo,
e portanto, ela agora está completamente nua, muito similar ao iPadOS. Honestamente a minha visão nesta
mudança está um pouco dividida, por um lado gosto porque dá um ar mais minimalista, mas por outro,
já experienciei casos em que a barra fica completamente obscura e sem contraste, especialmente com alguns
wallpapers. Eles tentam fazer uma pequena drop shadow atrás da barra para melhor o contraste, mas por vezes
nem isso é suficiente. Se isso é o vosso caso, então podem reativar o fundo da Menu Bar nas definições
do sistema.
A Dock também está diferente. Ela agora é feita de Liquid Glass, o que fica simplesmente
lindíssimo. Fora de brincadeiras, um dos meus maiores vícios desde junho é colocar janelas por trás da dock
e ver as refrações de vidro. Outro aspeto interessante que a Apple alterou foi o padding. A dock no
macOS Big Sur estáva oticamente alinhada com os icones e respetivos indicadores por baixo. No Tahoe a Apple
alterou isso, agora apenas os icones estão corretamente alinhados e concêntricos com a Dock. Eu até gostei
desta mudança e acho que fica mais bonito, no entanto, neste momento esta concentridade ainda não é mantida
corretamente a todos os tamanhos da Dock por algum motivo...
O novo desktop do Tahoe foi algo tão agradável e inesperado.
Tirei esta foto na primeira developer beta, óbvio devido ao icon do Finder
que apenas ficou assim neste build.
Mais uma vez, o paralelismo com OS Xs antigos é óbvia a meu ver. Comparem só com o OS X Leopard
lançado em 2007. Okay, sim, não são obviamente parecidos, mas em termos da filosofia de design são
bastante mais do que por exemplo o OS X El Capitan, OS lançado um ano após o redesign minimalista
do Jony Ive em 2014.
Desktop do OS X Leopard. Até hoje dos meus OSs favoritos. Nada bate esta Dock
3D com reflexões em tempo real.
Desktop do OS X El Capitan. Notem o quão flat tudo é. Desde da Dock, às janelas.
Não existem sombras nem nada sequer perto.
As janelas no Tahoe também estão claramente mais curvas, alías, ridiculamente mais curvas. Eu não sei o que se
passou dentro da Apple, mas eles puxaram o slider de curvatura ao limite. Isto sinceramente
cheira-me que o próximo MacBook Pro redesign de 2026 fique mais curvo... mas enfim, isto já são
especulações minhas. Eu até gostei desta alteração. Acho que fez o OS um pouco mais orgânico, por muito
estranho que possa suar.
Janelas novas do Tahoe. Nesta foto dá para perceber o quão mais arredondadas as
janelas estão.
Por falar em janelas, vamos falar do Finder. Eu não vos vou mentir, eu ao ínicio até gostei deste novo design porque
achei que ao longo do ciclo das betas durante o verão a Apple iria mudar alguns aspetos do design. Infelizmente, não foi
isso que aconteceu. Alias, eles não alteraram nada, basicamente. Conceptualmente, não acho que esteja algo errado com a nova
sidebar, no entanto, a nova toolbar é uma desgraçada. Está fundamentalmente estragada e mal feita. A hierarquia está toda
errada e o peso visual está gigante. Sinceramente não sei quem aprovou isto.
Finder em white mode no Tahoe.
Finder em dark mode no Tahoe.
E não pensem que o problema da toolbar é exclusiva ao Finder. Todas as janelas que a têm estão na m*rda.
Ora não há contraste, ora há demasiado contraste. A maneira como isto funciona nem a própria Apple consegue
perceber, essa é a realidade.
Preview no Tahoe. Notem a toolbar em cima. A drop shadow está muito forte e exagerada.
Mas vamos respirar fundo. Nem tudo é negativo. Quando o efeito funciona, o efeito funciona. E a verdade é
que é simplesmente lindo. As reflexões e refrações de luz são mesmo algo incrível e super elegante.
É só pena ser algo tão imprevisível e oito oitenta. Existem milhões de outros problemas que as sidebars e
toolbars têm, especialmente ao maximizar janelas, mas vamos seguir em frente se não nunca mais saíamos daqui.
Efeito Liquid Glass na Toolbar do Preview.
Isto é complicado de ver, mas se olharem à volta da Sidebar do Finder conseguem
ver que são simuladas reflexões. As cores das janelas à volta são refletidas na Sidebar. E isto
acontece em muitas partes do OS e é simplesmente lindo.
Uma novidade do Tahoe é o novo Central de Controlo com costumização parecida ao iOS. Em primeiro lugar tenho
de dizer que o Liquid Glass fica perfeito aqui, e até acho esta implementação melhor do que a do iOS. Existe
também uma pequena animação ao abrir e fechar o Central de Controlo que acho agradável. E a costumização
permitida também é bastante ampla. Sim, não é tão boa como a do iOS, mas os controlos
principais estão cá (só não sei onde foi o VPN, mas enfim).
Janelas novas do Tahoe. Nesta foto dá para perceber o quão mais arredondadas as
janelas estão.
No entanto, uma coisa que se repete, e que é extremanente óbvia se usarem o Tahoe como o vosso OS
principal, são as inconsistências e faltas de detalhe no OS. Deixem-me dar apenas um exemplo, porque
sim, também podiamos passar aqui o resto do dia. Se tiverem um stack na Dock e abrirem uma pasta, olhem
para o botão de andar para trás. Está bizzaro. E sim, isto são realmente pequenos detalhes, mas não
é isto que esperamos da Apple, empresa obcedada por fit and finish. E se fosse apenas este o caso,
era uma coisa, mas não, isto está espalhado por todos o OS.
Stacks na Dock no macOS Tahoe.
Se há coisa que merece atenção este ano é a nova Spotlight. Tenho de admitir, a Apple acertou em
cheio com a nova Spotlight. Não é que ela estivesse má, alias, ainda dá dez a zero à pesquisa no Windows.
Mas meu deus, eles este ano decidiram fazer um redesign completo e ficou ainda melhor.
Logo à primeira vista, conseguimos ver o lindo Liquid Glass, é um pequeno efeito mas que fica super bem.
E agora, como é obvio, temos este novo design onde a Spotlight bubbles out em cinco bolhas distintas.
O primeiro campo, ou a primeira bolha, como queiram chamar, faz o mesmo que estamos habituados. Pesquisa o sistema
inteiro por aquilo que quiserem, e vomita todos os resultados de uma única vez. Muitas das vezes isto é okay, uma vez
que a Spotlight sempre foi muito boa a prever o que é que vocês procuram, no entanto, por vezes simplesmente
aparece tudo menos aquilo que querem. E é por causa disso que a Apple fez este redesign.
Spotlight no macOS Tahoe.
Se clicarem em ⌘+1 a pesquisa é feita apenas nas vossas aplicações. E aparece este novo UI. Hmm... interessante...
questiono-me como será que está o novo Launchpad- AH... Isto é o novo Launchpad... Apple, com todo o
respeito, que porcaria é esta!? Isto é possivelmente a pior coisa que eles podiam ter feito ao Launchpad.
Não só o UI é objetivamente pior e mais pequeno, como não existe qualquer costumização na disposição das aplicações. Sim!
Ouviram bem! As aplicações são ordenadas alfabéticamente e não há nada que podem fazer relativamente a isso. Isto é tão
má ideia, lá está, eu não sei quem é que aprovou isto. É menos funcional, é menos produtivo, é menos elegante, é menos intuitivo.
Eu que ia ao Launchpad no mínimo 10⨉ diariamente, agora nunca o abro. E isto tecnicamente já nem se chama Launchpad,
chama-se apenas Apps... uau. Enfim, é óbvio, eu detesto isto e espero que no macOS 27 a Apple repense isto tudo do zero outra vez.
Substituição do Launchpad, chamada Apps, no macOS Tahoe.
Ao clicar no ⌘+2 pesquisam apenas ficheiros. Este aqui é gigante. O novo UI é bastante bom e dá-vos thumbnails de cada
documento. Sendo muito mais fácil encontrar algo desta maneira comparado com a antiga que apenas vos mostrava o título do ficheiro.
Sou grande fã mesmo.
Pesquisa na Spotlight por documentos no macOS Tahoe.
⌘+3 abre uma das grandes novidades do Tahoe. O menu de Ações. Essencialemte a Apple utiliza as App Intents das suas aplicações
e a dos desenvolvedores terceiros para poderem executar uma certa função rapidamente sem ter de abrir a aplicação. O conceito teórico
disto é bastante sólido, mas na prática...hm... acho que falha um pouco. Muitos dos App Intents têm funcionalidade básica e bastante
limitda, coisa que me irrita frequentemente. Por exemplo, a ação para criar um nome lembrete apenas vos deixa dar um novo ao lembrete e
escolher em que lista ele cai. Então e a data? Então e as horas, Apple?
Novo menu de Ações na Spotlight no macOS Tahoe.
Não vale a pena mostrar, mas ⌘+4 abre o histórico de Clipboard, ou seja, tudo aquilo que vocês fizeram copy no sistema. Obrigado, Apple!
Só demorou mais de vinte anos! Isto é extremanente útil no dia-a-dia e estou feliz por finalmente estar cá.
Concluindo, eu amo o Tahoe. Acho que é o melhor lançamento de macOS há mais de quatro anos, no entanto, existem coisas que claramente têm de ser repensadas
e melhoradas. Infelizmente, este redesign não foi tão "seamless" como o do Big Sur em 2020, mas não quer dizer que não é uma ótima versão. Eu acho
que este novo material tem imenso potencial, mesmo! Só espero que a Apple continue a refinar o design e a performance até maio, caso contrário isto vai ser
uma catastrofe para o usuário do dia-a-dia.
19 OUTUBRO 2025
PUBLICAÇÃO
Primeira Publicação
Sejam bem-vindos à minha primeira publicação. A ideia para fazer isto tem estado
na minha cabeça há uns dias. Tinha, e tenho, muitas dúvidas se vou conseguir fazer
isto por alguma período de tempo significativo. Mas enfim
O que é que estou a fazer aqui? Bem... essencialmente falar de tudo o que me aptece.
Acredito que muitas das vezes isso terá algo a ver com a Apple ou qualquer outro tópico
tecnológico como AI, mas também gostava de falar aqui de outras paixões e pensamentos meus.
Estes primeiros posts provavelmente vão estar caóticos e com o tom muito all over the place,
mas isso é normal, e eu próprio já sabia que ia acontecer, e portanto... preparem-se.
Se algum de vocês encontrar este site antes do meu podcast, o que eu duvido imenso,
mas se for o caso, então por favor pesquisem pelo podcast 1LoopInfinito no Spotify ou
no Apple Podcasts.
É tudo por agora. Voltarei em breve.
1 Loop Infinito • Diogo Gomes